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quinta-feira, 31 de março de 2011

AMOR DE PERDIÇÃO - CAMILO CASTELO BRANCO

   Responda as questões abaixo         
1.Amor de Perdição é um romance em que a instituição “família” desempenha um papel decisivo.
a) Estabeleça um paralelo entre os papéis exercidos pela família Albuquerque sobre Teresa e aqueles exercidos pela família Botelho sobre Simão.

b) Nesse romance, um dos tópicos importantes é o da relação entre pais e filhos: contraste as relações que se dão na família de João da Cruz, por um lado, com as que se dão nas famílias Botelho e Albuquerque, por outro.

2..Sobre Amor de perdição, do escritor português Camilo Castelo Branco, assinale a alternativa INCORRETA:

(A) Amor de perdição é uma novela ultra-romântica, marcada pelo sentimento passional e pelo idealismo amoroso, confirmando, assim, duas das principais características do período, que foram o subjetivismo e a luta individual do herói.


(B) Narrada em terceira pessoa, a novela segue as convenções tradicionais da narrativa de ficção, como a seqüência temporal dos acontecimentos e a linearidade do enredo, apresentando também referências históricas e biográficas.


(C) O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.


(D) Mariana é a principal agente de comunicação entre Simão e Teresa, figurando como personagem auxiliar que promove a união amorosa entre os dois adolescentes apaixonados, embora não possa dela participar.


(E) A personagem Mariana, encarnando o amor romântico, com pureza e resignação, e a personagem Teresa, representando a mulher inacessível e idealizada, encontram na morte a plenitude do amor idealizado, nesta novela da segunda fase romântica da literatura portuguesa.

 
3.  Qual o  foco narrativo  e que tipo de narrador  estão  presentes na obra Amor de  Perdição?     

4. Quais as características físicas e psicológicas de Simão e de Tereza..              

29 comentários:

  1. 1- A) Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino de seus filhos. O convento para a Teresa, a prisão e o degredo para Simão resultam do mesmo processo de pressão, punição e marginalização de que ambos são vítimas.
    B) Há contraste nas relações que se dão na família de João da Cruz, por um lado, com as que se dão nas famílias Botelho e Albuquerque, por outro. Se se admitir que as famílias de tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente inferior.
    2-Letra (C)

    3- Foco narrativo: em terceira pessoa, por um narrador observador que, às vezes, torna-se onisciente a ponto de entrar na intimidade das personagens e trazê-las vivas e intensas para o leitor.
    4- Simão Botelho - Inicialmente é apresentado como um jovem de temperamento violento. Perturbador da ordem onde luta de forma brutal pelas idéias da Revolução Francesa, o seu caráter se transforma, e repentinamente. Torna-se recatado, estudioso e até religioso, o que não o impede de sentir uma sede incontrolável de vingança, que resulta no assassinato do rival Baltasar Coutinho.
    Teresa de Albuquerque - Menina de 15 anos que se apaixona por Simão, também sai adquirindo densidade heróica ao longo da obra: firme e resoluta em seu amor, ela mantém-se inflexível perante os pedidos, as ameaças -e finalmente as atrocidades e violências cometidas pelo pai severa e autoritário, que obriga casá-la com o primo, seja para transformá-la em freira.

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  2. 1A . A familia de Teresa Albuquerque era contra o relacionamento com Simão , pois tinha uma grande rivalidade com familia Botelho , um dos fatores para haver essa discordia foi Simão ter matado capangas de Tadeu Albuquerque antes de conhecer Teresa e Domingos dar sentenças contra Tadeu. Além do pai de Teresa querer que ela casasse com Baltasar Coutinho.

    A familia de Simão Botelho também nao apoiava o relacionamento , sentia raiva de Simão por arranjar problemas tanto é que seu pai mandou prende-lo e depois a familia de Simão sentia na obrigação de ajudar-lo , mais uma ajuda que ele rejeitava.

    1B. As familias Botelho e Albuquerque são totalmente contra o relacionamento , já a de João da Cruz apoiava o relacionamente tanto é que Mariana levou até carta para Teresa no convento e João da Cruz deu dinheiro para ele ir atrás de Teresa , João da Cruz ajudou muito Simão até no dia em que morreu , mais Mariana continuou ao lado de Simão até quando eles iam ao exilio de Simão na Índia e Mariana quando Simão morreu pulou átras dele no mar.

    2. C

    3.Há uma narração em terceira pessoa , com narrador onisciente .

    4. Teresa Albuquerque = Adolescente de 15 anos , bonita e bem nascida. Aparentemente frágil , mais com um forte caráter , ela contraria seu pai em nome do seu amor.

    Simão Botelho = caracterizado por várias mudanças de comportamento . No ínicio é um jovem inconsequente , que motivado pelo amor , vira um homem maduro . Herói romântico , apresenta uma grandiosa nobreza de caráter , é extremamente corajoso e fiel aos seus sentimentos e ideais .

    É forte de compleição ; belo homem com as feições de sua mãe e a corpulência dela ; mais de todo avesso em gênio.



    Magno Araújo Fernandes 2°47

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  3. 1)a. pertencentes à mesma classe social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino de seus filhos. O convento para a Teresa, a prisão e o degredo para Simão resultam do mesmo processo de pressão, punição e marginalização de que ambos são vítimas.
    B. têm uma concepção hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente inferior. Jão da Cruz se da o respeito a sentimentos da sua filha Mariana a generosidade material com que pai e filha tratam de Simão, bem como sua generosidade de sentimentos que em momento algum serão cobrados.
    2) C.
    3) está com o foco centrado na primeira pessoa e depois ele começou a descrever fatos ocorridos na terceira pessoa.
    4) Os quinze anos de Simão. Têm a aparência de vinte. Um belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso em gênio. Um gênio turbulento, irascível, manifesta-se na cena famosa do chafariz de Viseu. Teresa, 15 anos. A imagem que nos mostra que ela é seráfica, macerada, com a face encostada às reixas de ferro da janela, olhando as estrelas cujo brilho se espelhava no mar e a sua fragilidade física é que ela morre por amor.

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  4. 1.a) Tanto a família Albuquerque quanto a Botelho são muito ricas e deram uma educação rígida a Teresa e a Simão, respectivamente. O pai de Teresa quer ver a filha casada com Baltasar, primo de Teresa. Quando ela o recusa, por amor a Simão, é obrigada a ir pro convento, sua única alternativa. Já o pai de Simão deseja que este estude Direito em Coimbra e torne-se um homem letrado e poderoso, como ele. Ambas as famílias querem traçar os destinos dos amantes, sem preocupação com os desejos dos mesmos. A situação piora pela rivalidade antiga entre as famílias, que jamais permitiriam a comunhão de Teresa e Simão.

    b) A família de João da Cruz, composta por ele e sua filha, Mariana, é de origem social bem inferior. Sua relação com a filha é baseada no amor, na harmonia, no trabalho. Mariana não é obrigada a nada pelo pai, ao contrário de Teresa e Simão. Os dois últimos não têm direito de escolher seu destino.

    2. (C) O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.

    3. O narrador está com o foco centrado na primeira pessoa. Assim que começa a descrever os fatos ocorridos a cada um dos personagens, torna-se um narrador de terceira pessoa.

    4. Simão, o herói define-se, física e moralmente pela virilidade. Os quinze anos de Simão têm a aparência de vinte. É forte de compleição: belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso em gênio.
    Tereza, na expressão confiada e apaixonada das cartas é que transparece melhor a sua alma. (…) A imagem que nos fica da leitura é a imagem de uma Teresa seráfica, macerada, com a face encostada às reixas de ferro da janela, olhando as estrelas cujo brilho se espelhava no mar

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  5. 1-a As duas famílias eram rivais na cidade e depois de um caso ocorrido entre seus filhos fez com que mudassem totalmente o relacionamento em suas casas. Na família de Teresa após o acontecido a sua família tentou protege- La afastando-a de Simão por causa da rixa entre suas famílias,mandando a para o convento.Já na de Simão os pais pouco ligavam para a relação de seu filho e também não davam amor e carinho a seu filho.
    b- Em comparação entre as famílias Cruz e Botelho havia uma amizade muito grande entre elas ,mais uma grande diferença entre pais e filhos dum lado João da Cruz pai de mariana caracterizado por ser mais sensato,equilibrado o mais realista dedicado a fazer qualquer coisa pela sua família capaz de mostra sua coragem e valentia por sua filha.Ja do outro Domingos Botelho totalmente ao contrario dos outros pais personagens era casado com D.Rita a única que ajudou Simão nos momentos difíceis já o pai não tinha amor é afeto pelo filho e sua família,insensato e virou as costas ao seu filho quando mais ele precisava .A família Albuquerque tem certas semelhanças com a família Botelho.Pois não pensou nos sentimentos de sua filha e ainda tentou obrigá-la a se casar com um de seus primos e também a ir morar em um convento longe de seu verdadeiro amor etc.
    2- (B)
    3-o foco narrativo e novelística passional e o próprio personagem e o narrador fazendo papel de Simão dando assim uma característica de maior realidade.

    4-características de Simão:
    Físico-forte com aparência de 20,belo com traços da mãe,bem vestido,alto etc.
    Psicológicas- gênio turbulento, romântico, vingativo, guerreiro, inteligente entre outras
    Características de Teresa:
    Física- bonita, bem vestida, magra, altura media ,etc.
    Psicológicas- corajosa, inteligente, sensível, guerreira, forte persistente, heróica etc.

    nome : Cristian Fernando Serafini 2 46

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  6. 1
    A As duas famílias eram brigadas,na cidade e com o caso ocorrido entre seus filhos fez com que mudassem totalmente o relacionamento em suas famílias . Na família de Teresa após o acontecido a sua família tentou afastando-a de Simão por causa dos conflitos que tinha entre suas famílias, mandando Tereza para o convento.Já na de Simão os pais nem ligavam para a relação de seu filho.

    B- Com comparação entre as famílias Cruz e Botelho havia uma amizade muito grande entre elas ,mais uma grande diferença entre pais e filhos de um lado João da Cruz pai de mariana caracterizado por ser mais equilibrado o mais realista dedicado a fazer qualquer coisa pela sua família ,corajoso e valentia por sua filha.Já do outro Domingos Botelho totalmente ao contrario dos outros pais personagens . O pai não tinha afeto pelo filho e sua família. A família Albuquerque tem certas semelhanças com a família Botelho. Porque não pensou nos sentimentos de sua filha e ainda tentou obrigá-la a se casar com um de seus primos e também a ir morar em um convento longe de seu grande amor.
    2
    (c)

    3 - o personagem e o próprio narrador fazendo papel de Simão dando as uma característica de maior realidade. O foco narrativo e novelística passional.

    4 -características de Simão:
    Bem vestido com aparência de vinte anos, belo com traços da mãe, alto Físico-forte.
    Turbulento, romântico, vingativo, guerreiro, inteligente entre outras
    Características de Teresa:
    Física- bonita, bem vestida, magra, altura media, etc.
    Psicológicas- corajosa, inteligente, sensível, guerreira, forte persistente, heróica
    kamargo 2°46

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  7. 1A . A família Albuquerque era contra a união de Teresa com Simão, pois tinha uma grande rivalidade com família Botelho (Família de Simão) , um dos fatores para haver essa discórdia foi Simão ter matado capangas de Tadeu Albuquerque (Pai de Teresa) antes de conhecer Teresa, e outro fator foi Domingos (Pai de Simão) dar sentenças contra Tadeu. Além de Tadeu desejar que sua filha se casasse com Baltasar Coutinho.
    A família de Simão Botelho também não apoiava o relacionamento, tanto é que o pai de Simão muito irritado com a desdita paixão resolve por fim ao romance, enviando o jovem Simão a Coimbra para concluir seus estudos, almejava com isso sufocar o amor dos jovens pela distância.

    1B. As famílias: Botelho e Albuquerque eram totalmente contra o relacionamento, já a de João da Cruz apoiava o relacionamento tanto é que Mariana levou até carta para Teresa no convento, e João da Cruz deu dinheiro para Simão ir atrás de Teresa, João da Cruz ajudou muito Simão até no dia de sua morte, mais sua filha (Mariana) continuou ao lado de Simão até quando ele foi condenado ao exílio na Índia, e como maior prova de seu amor se matou ao ver a morte se seu amado (Simão).

    2. (C) O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.

    3. Temos a predominância de uma narração em terceira pessoa com narrador onisciente. Isso se dá quando o narrador-autor descreve os fatos ocorridos com os personagens. Essa onisciência é do tipo intrusa.

    4. Teresa Albuquerque > Adolescente de 15 anos, bonita e bem nascida. Aparentemente frágil mais com um forte caráter, ela contraria seu pai em nome do seu amor.
    Simão Botelho >Caracterizado por várias mudanças de comportamento. No início é um jovem inconsequente, que motivado pelo amor, vira um homem maduro. Herói romântico apresenta uma grandiosa nobreza de caráter, é extremamente corajoso e fiel aos seus sentimentos e ideais.É forte de compleição; belo homem com as feições de sua mãe e a corpulência dela; mais de todo avesso em gênio.

    Waldi Santos 2° 47

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  8. 1-a) Há a semelhança de papéis que as respectivas famílias têm sobre Teresa de Albuquerque e Simão Botelho. Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino de seus filhos. O convento para a Teresa, a prisão e o degredo para Simão resultam do mesmo processo de pressão, punição e marginalização de que ambos são vítimas. Assim, mesmo com intenções diferentes, era importante que as famílias em questão se comportassem de modo similar, demonstrando que, como núcleos centrais de uma sociedade hierárquica e patriarcal, têm os mesmos instrumentos para coibir possíveis desvios.

    b) Nesse romance, um dos tópicos importantes é o da relação entre pais e filhos: há contraste nas relações que se dão na família de João da Cruz, por um lado, com as que se dão nas famílias Botelho e Albuquerque, por outro. Se admitir que as famílias de tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção.
    Hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente inferior.
    É nela que Camilo Castelo Branco faz aflorar valores morais importantes dentre os quais está supremacia do afeto ou do sentimento sobre quaisquer outras injunções. Decorrem daí o respeito de João da Cruz em relação aos sentimentos de sua filha Mariana e a devoção desta para com Simão.

    2-(c)

    3- Em terceira pessoa, por um narrador observador que, às vezes, torna-se onisciente a ponto de entrar na intimidade das personagens e trazê-las vivas e intensas para o leitor. É interessante observar que o narrador vale-se das cartas trocadas entre as personagens Simão e Teresa para devastar-lhes o universo interior, revelando-lhes os sentimentos mais intensos e profundos. Trazendo-as para a narrativa, traz junto a alma de cada um, seus sonhos, inquietações, tristezas e saudades.

    4- Simão Botelho, 17 anos, filho do corregedor do Viseu; Teresa Albuquerque, 15 anos, filha de Tadeu Albuquerque, inimigo do pai de Simão; e Mariana da Cruz , filha de João da Cruz, humilde ferreiro

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  9. Tatielle Soares 2º 47

    1) a)Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino de seus filhos. O convento para a Teresa, a prisão e o degredo para Simão resultam do mesmo processo de pressão, punição e marginalização de que ambos são vítimas. Assim, mesmo com intenções diferentes, era importante que as famílias em questão se comportassem de modo similar, demonstrando que, como núcleos centrais de uma sociedade hierárquica e patriarcal, têm os mesmos instrumentos para coibir possíveis desvios.

    b)Se se admitir que as famílias de tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção
    hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente inferior.
    Decorrem daí o respeito de João da Cruz em relação aos sentimentos de sua filha Mariana e a devoção desta para com Simão.
    Decorre desse mesmo ponto, a generosidade aterial com que pai e filha tratam de Simão, bem como sua generosidade de sentimentos que em momento algum serão cobrados

    2)(C) O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.

    3)Em terceira pessoa, por um narrador observador que, às vezes, torna-se onisciente a ponto de entrar na intimidade das personagens e trazê-las vivas e intensas para o leitor.

    4) Simão Botelho, 17 anos, filho do corregedor do Viseu;inicialmente é apresentado como um jovem de temperamento sanguinário e violento. Perturbador da ordem para defender a plebe com quem convive e agitador na faculdade, onde luta de forma brutal pelas idéias jacobinistas, o seu caráter se transforma.

    Teresa Albuquerque, 15 anos, filha de Tadeu Albuquerque, inimigo do pai de Simão;também sai adquirindo densidade heróica ao longo da obra: firme e resoluta em seu amor, ela mantém-se inflexível perante os pedidos, as ameaças -e finalmente as atrocidades e violências cometidas pelo pai severa e autoritário, seja pata casá-la com o primo, seja para transformá-la em freira.
    Isto por pertencer ao sexo feminino, símbolo da fragilidade e da passividade perante o caráter viril, másculo, quase selvagem do homem romântico.

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  10. 3- O narrador está com o foco centrado na primeira pessoa. Assim que começa a descrever os fatos ocorridos a cada um dos personagens, torna-se um narrador de terceira pessoa.

    4- Simão, o herói define-se, física e moralmente pela virilidade. Os quinze anos de Simão têm a aparência de vinte. É forte de compleição, belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso em génio.
    Tereza, na expressão confiada e apaixonada das cartas é que transparece melhor a sua alma. (...) A imagem que nos fica da leitura é a imagem de um Tereza seráfica, mecerado, com a face encostada às reixas de ferro da janela, olhando as estrelas cujo brilho se espalhava no mar.

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  11. Aluna: Janaína Carvalho Antunes
    2º ano 46

    1. a) Um paralelo entre os papéis exercidos pela família Albuquerque sobre Teresa e aqueles exercidos pela família Botelho sobre Simão. São a semelhança de papéis que as respectivas famílias têm sobre Teresa de Albuquerque e Simão Botelho. Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino de seus filhos. O convento para a Teresa, a prisão e o degredo para Simão resultam do mesmo processo de pressão, punição e marginalização de que ambos são vítimas. Assim, mesmo com intenções diferentes, era importante que as famílias em questão se comportassem de modo similar, demonstrando que, como núcleos centrais de uma sociedade hierárquica e patriarcal, têm os mesmos instrumentos para coibir possíveis desvios.

    b)Ambas famílias são de tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção
    hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente inferior.

    2.(C) O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.

    3. Ao relatar a forma como conseguiu os documentos para reconstituir "a triste história de meu tio paterno Simão Botelho", o narrador está com o foco centrado na primeira pessoa. Assim que começa a descrever os fatos ocorridos a cada um dos personagens, torna-se um narrador de terceira pessoa. Em terceira pessoa, por um narrador observador que, às vezes, torna-se onisciente a ponto de entrar na intimidade das personagens e trazê-las vivas e intensas para o leitor. É interessante observar que o narrador vale-se das cartas trocadas entre as personagens Simão e Teresa para devastar-lhes o universo interior, revelando-lhes os sentimentos mais intensos e profundos. Trazendo-as para a narrativa, traz junto a alma de cada um, seus sonhos, inquietações, tristezas e saudades.

    4. Simão
    Nasceu em 1784. Em 1801, quando se apaixona por Teresa, tem quinze anos e estuda Humanidades em Coimbra. Tem gênio sanguinário, rebeldia e coragem, inconformismo político. É um belo homem, forte de compleição, com feições de sua mãe e a corpulência dela. Quando se apaixona por Teresa, distancia-se da ralé de Viseu, torna-se caseiro, estuda e dá longos passeios pelo campo. A sua rebeldia volta a manifestar-se ,quando se vê impedido de ver Teresa. Neste período, outras características se tornam visíveis : a nobreza de alma, a honra, a dignidade, a veia poética. Simão é o herói romântico anti-social. Ele representa a oposição a uma sociedade podre, repleta de valores anti-humanos. Morre a 28 de Março de 1807, no beliche do navio que o transportava para o degredo e o seu corpo é lançado ao mar.

    Teresa
    Tem 15 anos, bonita, linda, fidalga, rica herdeira, bem-nascida, fortalecida pelo amor, amor correspondido, esperança de felicidade, crença no amor para além da morte, amor como única razão de viver, sacralização do amor, vítima do pai, firme na recusa em casar com Baltasar, em ser freira, em esquecer Simão e em sair do convento, indiferente para com a sociedade. Qualidades convencionais para ser heroína de um romance, é uma personagem plana.

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  12. Aluno: Lucas Nunes
    Serie:2° 48


    1.a)Que as duas familias exerciam poderes sobre eles.

    b)A familia de joão da cruz era rústico camponeses era uma familia protetora.A familia Albuquerque e Botelho era burgueses e exerciam autoridade e inflexibilidade.

    2)Letra (C)

    3)Foco narrativo: Narração em terceira pessoa. Narrador onisciente.

    4)Simão, típico heróico romântico, esse personagem apresenta uma grandiosa nobreza de caráter, e extremamente corajoso e fiel aos seus sentimentos e ideais.
    Teresa, adolescente de 15 anos,bonita e bem nascida aparentemente frágil, porem, com forte caracter.

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  13. 1° a) - ambas familias, não aceitam o relacionamente do jovem casal, pois são rivais, e tem atitudes parecidas ao destino dos filhos preferem ve-los sofrerem ao ve-los juntos, Teresa no convento e Simão na prisão.
    b)- as familias Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção e a família do ferreiro João da Cruz,socialmente
    2° - letra ( c )
    3° - o foco narrativo é na 3° pessoa e o narrador é oniciente.
    4° - simão tinha 15 anos mas com aparencia de vinte é forte com feições da sua mãe e a ccorpulência dela, é rebelde tem a nobreza de alma, a honra, a dignidade. Teresa era uma menina doce e fagio que sempre acreditou no amor.

    Aluna: Thaynara Karoline Santos Batista
    Série: 2° ano 47

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  14. 1º a) Há a semelhança de
    papéis que as respectivas famílias têm sobre Teresa de Albuquerque e Simão
    Botelho. Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe
    social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino
    de seus filhos.


    b)Se admitir que as famílias de
    tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos
    Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção
    hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo
    não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente.

    2º Letra C.


    Temos a predominância de uma narração em terceira pessoa com narrador onisciente.


    SIMÃO O herói define-se, física e moralmente pela virilidade. Os quinze anos de Simão têm a aparência de vinte. É forte de compleição: belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso em génio. Na plebe de Viseu é que ele escolhe amigos e companheiros. Troça de genealogias, irreverência que lhe granjeia a má-vontade dos pais. As próprias irmãs o temem. O seu génio turbulento, irascível, manifesta-se na cena famosa do chafariz de Viseu. A sua índole irrequieta e febril revela-se a cada passo, à menor contrariedade que surge à realização do seu amor. Esse homem de ferro fica alucinado quando ouve os gemidos de Teresa: Ferveu-lhe o sangue na cabeça; contorceu-se no seu quarto como o tigre contra as grades inflexíveis da jaula. E logo germina raivas e projectos de vingança. ● TE R ESA Na expressão confiada e apaixonada das cartas é que transparece melhor a sua alma. (…) A imagem que nos fica da leitura é a imagem de uma Teresa seráfica, macerada, com a face encostada às reixas de ferro da janela, olhando as estrelas cujo brilho se espelhava no mar: As minhas estrelas!... pálidas como eu… A vida! ai! a vida! –clamou ela, erguendo-se e passando pela fronte as mãos cadavéricas – Quero viver! Deixa-me viver, ó Senhor! A força de alma de Teresa sucumbe, porém, à fragilidade física: Teresa morre por amor.

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  15. 1-a)
    Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, membros de família rivais da cidade de Viseu,em Portugal.apaixona-se "perdidamente " ,no entanto, logo percebem à impossibilidade da realização desse amor por meio do casamento, pois suas famílias eram declaradamente inimigas. Não tarda muito para os jovens amantes sentirem todo o ódio de seus pais.

    b)
    as famílias queriam descontar nos filhos por causa da richa que eles tiveram no passado, é acaba pagando o pato e a Tereza e o Simão.

    2-
    (C) O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.

    3-
    Do ponto de vista do foco narrativo, ou da postura do narrador perante a história, os elementos realistas de Amor de Perdição estão na critica às instituições religiosas, os conventos, e no comportamento não-passional de alguns personagens secundários, como João da Cruz, É possível perceber estes elementos nas passagens da obra em que o narrador denuncia a corrupção do convento de Viveu e enfatiza a lealdade, o senso prático, a sensatez de João da Cruz, relativizando assim a passionalidade predominante no romance.

    4-
    Simão − "Os quinze anos de Simão têm aparência de vinte. É forte de compleição:
    belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso
    em génio. Na plebe de Viseu é que ele escolhe amigos e companheiros." Após a
    visão de Teresa transforma-se. Mas sua índole irrequieta e febril revela-se a cada
    passo, à menor contrariedade que surge à realização do seu amor. A par desta
    faceta, irão surgir sentimentos de honra e de dignidade, o que quer dizer que ele
    significa a oposição a uma sociedade podre.
    Teresa – É o paradigma da mulher-anjo, pela sua beleza, pela sua delicadeza e pela grandiosidade dos seus sentimentos. A força de alma de Teresa sucumbe,porém, à fragilidade física: Teresa morre por amor.


    diego nunes amendola 2º 47

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  16. 1- a)Um paralelo entre os papéis exercidos pela família Albuquerque sobre Teresa e
    aqueles exercidos pela família Botelho sobre Simão. Há a semelhança de
    papéis que as respectivas famílias têm sobre Teresa de Albuquerque e Simão
    Botelho. Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe
    social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino
    de seus filhos.

    b)Nesse romance, um dos
    tópicos importantes é o da relação entre pais e filhos: há contraste nas relações
    que se dão na família de João da Cruz, por um lado, com as que se dão nas
    famílias Botelho e Albuquerque, por outro. Se se admitir que as famílias de
    tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos
    Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção
    hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo
    não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente .

    2- Letra C
    3- Do ponto de vista do foco narrativo, ou da postura do narrador perante a história, os elementos realistas de Amor de Perdição estão na critica às instituições religiosas, os conventos, e no comportamento não-passional de alguns personagens secundários, como João da Cruz, É possível perceber estes elementos nas passagens da obra em que o narrador denuncia a corrupção do convento de Viveu e enfatiza a lealdade, o senso prático, a sensatez de João da Cruz, relativizando assim a passionalidade predominante no romance

    4- Simao ; Era visto como um jovem de temperamento sanguinário e violento. Perturbador da ordem para defender a plebe com quem convive e agitador na faculdade, onde luta de forma brutal pelas idéias jacobinistas, o seu caráter se transforma, e repentinamente
    Tereza ; firme e resoluta em seu amor, ela mantém-se inflexível perante os pedidos, as ameaças -e finalmente as atrocidades e violências cometidas pelo pai severa e autoritário, seja pata casá-la com o primo, seja para transformá-la em freira.

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  17. 3- O narrador está com o foco centrado na primeira pessoa. Assim que começa a descrever os fatos ocorridos a cada um dos personagens, torna-se um narrador de terceira pessoa.
    4- Simão, o herói define-se, física e moralmente pela virilidade. Os quinze anos de Simão têm a aparência de vinte. É forte de compleição: belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso em génio.
    Tereza, na expressão confiada e apaixonada das cartas é que transparece melhor a sua alma. (…) A imagem que nos fica da leitura é a imagem de uma Teresa seráfica, macerada, com a face encostada às reixas de ferro da janela, olhando as estrelas cujo brilho se espelhava no mar.
    Thiago 2°46

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  19. 3- O narrador está com o foco centrado na primeira pessoa. Assim que começa a descrever os fatos ocorridos a cada um dos personagens, torna-se um narrador de terceira pessoa.
    4- Simão, o herói define-se, física e moralmente pela virilidade. Os quinze anos de Simão têm a aparência de vinte. É forte de compleição: belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso em génio.
    Tereza, na expressão confiada e apaixonada das cartas é que transparece melhor a sua alma. (…) A imagem que nos fica da leitura é a imagem de uma Teresa seráfica, macerada, com a face encostada às reixas de ferro da janela, olhando as estrelas cujo brilho se espelhava no mar.
    Karen 2°46

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  20. Jaqueline Barbosa Quirino 2°48 e
    Gleice Santos Sousa. 2° 46


    1.
    a) O motivo disso era de haver entre os pais do casal uma antiga rivalidade e conflitos de ideais entre ambos, fazendo permear assim entre as duas famílias uma “discussão” mais caprichosa. Fazendo com que Teresa fosse para um convento em Visseu, em Portugal, depois para Monchique.
    E Simão para concluir seus estudos em Coimbra.

    b) os contrastes entre as famílias eram:
    financeiras, a educação e relacionamento fraterno;
    A família Albuquerque e a família Botelho eram famílias nobres, e a de João da Cruz era camponesa.
    Os pais das famílias nobres deram boa educação no parâmetro de elevada renda, Mariana, apesar de ter recebido uma educação não foi tão elevada quanto as demais.
    E ao relacionamento fraterno, existia uma boa relação entre Mariana e João da Cruz, ele não a impedia pela questão amorosa, oposto então das famílias Albuquerque e Botelho.

    2.
    Alternativa c.


    3. Do ponto de vista do foco narrativo, ou da postura do narrador perante a história, os elementos realistas de Amor de Perdição estão na critica aos meios religiosos, aos conventos, por exemplo; no comportamento quase que inesperado de alguns personagens secundários, como João da Cruz, é possível perceber isso nas passagens da obra em que o narrador denuncia a corrupção do convento de Visseu e dá ênfase a lealdade, o senso prático, a sensatez de João da Cruz, relativizando assim a passionalidade predominante no romance.

    Escrita em terceira pessoa, esta obra caracteriza-se por um narrador que desvenda o universo interior dos personagens, sabendo mais do que eles próprios, o que lhes passa pelo coração. O tipo de onisciência deste narrador pode ser classificado como onisciência intrusa, na medida em que ele não só revela mas também comenta os sentimentos e comportamentos dos personagens, deixando claro o seu ponto de vista a favor dos que amam e contra os que impedem a realização do amor.


    4.
    AS PERSONAGENS;
    ●SIMÃO
    O herói define-se, física e moralmente pela virilidade. Os quinze anos de Simão têm a aparência de vinte. É forte de compleição: belo homem com as feições de sua mãe, e a corpulência dela; mas de todo avesso em gênio.
    As próprias irmãs o temem. O seu gênio turbulento, irascível, manifesta-se na cena famosa do chafariz de Viseu. A sua índole irrequieta e febril revela-se a cada passo, à menor contrariedade que surge à realização do seu amor. Esse
    homem de ferro fica alucinado quando ouve os gemidos de Teresa: Ferveu-lhe o sangue na cabeça; contorceu-se no seu quarto como o tigre contra as grades inflexíveis da jaula. E logo germina raivas e projetos de vingança.

    ● TERESA
    O livro não expõe muito da características da Teresa, o que se tem a dizer é que era de uma expressão confiada e apaixonada nas cartas é que transparece melhor a sua
    alma. A imagem que nos fica da leitura é a imagem de uma Teresa seráfica, que sabe o que quer da vida. Além de um jeito angelical.
    Um jeito macerado; com a face encostada às reixas de ferro da janela, olhando as estrelas cujo
    brilho se espelhava no mar: As minhas estrelas!... pálidas como eu… A vida! ai! a vida!
    –clamou ela,
    Deixa-me viver, ó Senhor! A força de alma de Teresa sucumbe, porém, à fragilidade nesse trecho.
    Teresa morre por amor, fraca e abatida.

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  21. 4)simão homem forte,jorvem que Inicialmente é apresentado como um jovem de temperamento sanguinário e violento e Perturbador
    tereza mulher jorvem e muito bonita frágil que opõe-se firmemente ao destino que a família lhe impõe as ordens do pai

    aluno: Bruno Pereira Melo 2º48

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  22. 1-a)A família de Simão era rica e rigorosa,e a família de Tereza rica e vingativa.As duas famílias viviam em pé de guerra pele fato da família de Simão ter colocado um parenete de tereza na prisão mas mesmo assim simão e Tereza se apaixonaram e tenteram lutar afavor desse amor.
    Nome:Fernando Camelo Bonfim.2°47.
    1-b)A família de João da Cruz lutava para que os adolescentes ficassem juntos para que eles fossem felizes, e a família Botelho e a família Albuquerque lutava para que os adolescentes não ficassem juntos assim fazenduos infelizes.

    2-(c)

    3-Nós temos uma predominância de uma narração na terceira pessoa com o narrador onisciente. Isso se da quando o narrador-autor descreve os fatos ocorridos com os personagens.Nesta obra esta presente um narrador romântico que preocupa-se em transcrever documentos para dar autenticidade á história.

    4-Simão e um adolescente ele é caracterizado por varias mudanças em seu comportamento e ele tem um grande caráter e muito corajoso e bonito.
    Tereza e uma adolescente ela tem 15 anose bonita e frágil e tem um forte caráter e muito corajosa.

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  23. 1-a) Há a semelhança de papéis que as respectivas famílias têm sobre Teresa de Albuquerque e Simão Botelho. Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino de seus filhos. O convento para a Teresa, a prisão e o degredo para Simão resultam do mesmo processo de pressão, punição e marginalização de que ambos são vítimas. Assim, mesmo com intenções diferentes, era importante que as famílias em questão se comportassem de modo similar, demonstrando que, como núcleos centrais de uma sociedade hierárquica e patriarcal, têm os mesmos instrumentos para coibir possíveis desvios.

    b) Nesse romance, um dos tópicos importantes é o da relação entre pais e filhos: há contraste nas relações que se dão na família de João da Cruz, por um lado, com as que se dão nas famílias Botelho e Albuquerque, por outro. Se admitir que as famílias de tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção.
    Hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente inferior.
    É nela que Camilo Castelo Branco faz aflorar valores morais importantes dentre os quais está supremacia do afeto ou do sentimento sobre quaisquer outras injunções. Decorrem daí o respeito de João da Cruz em relação aos sentimentos de sua filha Mariana e a devoção desta para com Simão.

    2- c)

    3-em terceira pessoa, por um narrador observador que, às vezes, torna-se onisciente a ponto de entrar na intimidade das personagens e trazê-las vivas e intensas para o leitor. É interessante observar que o narrador vale-se das cartas trocadas entre as personagens Simão e Teresa para devastar-lhes o universo interior, revelando-lhes os sentimentos mais intensos e profundos. Trazendo-as para a narrativa, traz junto a alma de cada um, seus sonhos, inquietações, tristezas e saudades.

    4- Simão Botelho, 17 anos, filho do corregedor do Viseu; Teresa Albuquerque, 15 anos, filha de Tadeu Albuquerque, inimigo do pai de Simão.

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  24. colégio joão d' abreu
    nome: Jordana Cardoso
    serie:2°47

    avaliação amor de perdição
    1°(a)as duas familia são iguais socialmente, apesar de serem muitos rivais, e tratam seus filhos Teresa e Simão igualmente tratando - se dos seus futuros.

    (b) E por que a familia de João da cruz trata sua familia com os sentimentos e deixa que sua filha seja feliz. e a familia albuquerque e boltelho ligam mais para o que a sociedade vai achar
    2° letra (c)

    3° foco narrativa: oniciente, e esta narrado na 3 pessoa

    4° Teresa: bonita, de cor polida como um estrela.
    meiga ,frágil e apaixonada
    Simão: forte, alto,bonito.
    rigido, revolucionário, gênio forte

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  25. Higor Ferreira 2º47
    1. a) Ambas as familias tentam impedir o relacionamento entre eles, mas cada uma tem a sua forma de faze-lo. A familia de Teresa a põe em um convento para que ela possa esquecer Simão. Já a familia de Simão o manda para terminar o seus estudos em outra cidade para ele se afastar de Teresa.

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  26. Higor Fereira 2º47

    2.
    (c)O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.

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  27. Higor Ferreira 2º47
    3. Os focos estão na critica às instituições religiosas, os conventos, e no comportamento não-passional de alguns personagens secundários, como João da Cruz.
    Escrita em terceira pessoa, esta obra caracteriza-se por um narrador onisciente, isto é, um narrador que revela o universo interior de cada personagem, sabendo mais do que eles próprios, o que lhes passa pela mente e pelo coração.

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  28. Higor Ferreira 2º47
    4. Simão - Um rapaz caracterizado por varias mudanças de seu comportamento. No inicio temos contato com um rapaz inconsequente, que movido pelo amor, se torna maduro. Ele é transformado pelo amor. Típico herói romântico, esse personagem apresenta uma grande nobreza, é muito corajoso e fiel aos seus sentimento e objetivos.
    Teresa - Uma jovem de 15 anos Bonita e bem nascida. Aparentemente frágil, porém com forte personalidade que tem o objetivo de defender seus sentimento, uma personagem redonda e corajosa que é uma características da heroína romântica.

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  29. Caio de Melo Bandeira 2° MB 47

    1-A)Um paralelo entre os papéis exercidos pela família Albuquerque sobre Teresa e
    aqueles exercidos pela família Botelho sobre Simão. Há a semelhança de
    papéis que as respectivas famílias têm sobre Teresa de Albuquerque e Simão
    Botelho. Em toda a trama, ambas as famílias, pertencentes à mesma classe
    social, embora rivais, atuam quase que da mesma forma em relação ao destino
    de seus filhos.

    B)Nesse romance, um dos
    tópicos importantes é o da relação entre pais e filhos: há contraste nas relações
    que se dão na família de João da Cruz, por um lado, com as que se dão nas
    famílias Botelho e Albuquerque, por outro. Se admitir que as famílias de
    tradição, remanescentes de uma antiga aristocracia, como é o caso dos
    Albuquerque e dos Botelho, têm uma concepção
    hierárquica e coercitiva a comandar as relações entre pais e filhos, o mesmo
    não se dá com a família do ferreiro João da Cruz, considerada socialmente .

    2-(C)O ultra-romantismo da novela é quebrado por tendências realistas observadas no posicionamento da personagem Mariana e na forma pouco subjetiva como a realidade é tratada numa ficção documental.

    3-foco narrativa: oniciente, e esta narrado na 3 pessoa .

    4-Simão: Era visto como um jovem de temperamento sanguinário e violento. Perturbador da ordem para defender a plebe com quem convive e agitador na faculdade, onde luta de forma brutal pelas idéias jacobinistas, o seu caráter se transforma, e repentinamente
    Tereza: firme e resoluta em seu amor, ela mantém-se inflexível perante os pedidos, as ameaças -e finalmente as atrocidades e violências cometidas pelo pai severa e autoritário, seja pata casá-la com o primo, seja para transformá-la em freira.

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