Verbos - Proposta de atividade

Deixe-me ir                                                                                      

Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...(2x)

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
                                                 Rir prá não chorar...

                                                 Se alguém por mim perguntar
                                                  Diga que eu só vou voltar
                                                  Quando eu me encontrar
                                                  Depois que eu me encontrar
                                                Quando eu me encontrar
Depois, depois
           Que eu me encontrar
Quando eu me encontrar                                                                                                      
  Depois, depois                                                                                                        
Depois que eu me encontrar...

1.Que tipo de experiência o sujeito lírico procura para encontrar a si mesmo?

2.Faça um levantamento dos verbos presentes no texto.Depois de observar seus significados ,comente a afirmação corriqueira de que “verbo é a palavra que indica ação”.

3.Você percebe alguma diferença entre as formas”Quero ouvir os pássaros cantar” e Quero ouvir o Canto dos pássaros”?

  4.O verso rir para não chorar traduz que estado de espírito ?

  5.Em que tempo e modo estão os verbos perguntar e encontrar?  

6.Como encontrar-se ? O caminho indicado pelo texto é viável?

VERBOS - Preciso me encontrar-Marisa Monte

Querida Nisinha...É HORA DE DESCANSAR DA ESCOLA...

A sua trajetória profissional se mistura e completa com a história do Colégio João d’Abreu. Afinal, são três décadas semeando boas sementes, que se tornaram árvores, deram frutos e continuaram a semear... para que não se perca a esperança e a poesia continue a se espalhar, alegrando vidas, restaurando forças, construindo e reconstruindo caminhos.

            A chegada da sua aposentadoria possibilitou realizar uma retrospectiva profissional, que se inicia na percepção de que aquela professora calma, de fala baixa e mansa deixou marcas:

• Espalhando Poesias aguçou a sensibilidade de rapazes e moças, despertou talentos, aflorou a criatividade, levou alegria a muitos corações;
• colocando Juventude no Ar, deu aos estudantes a oportunidade de emitir as próprias idéias, de exercitar a escrita, aguçar a criticidade, de ouvir, falar e reinventar o que já existe;
• dando aos jovens uma lição sociológica, o Adote um Bairro permitiu que conhecessem a condição sócio-político-econômica do lugar onde vivem para que pudessem intervir na realidade, ainda que superficialmente, e assim teceram saberes e socializaram conhecimentos, histórias e ensinamentos;
• transformando o aluno em Jovem Vereador, deixou-o vivenciar a experiência política, perceber as necessidades locais, argumentar e defender suas idéias, além de adentrar num mundo que talvez jamais ousassem participar e assumir a condição de cidadão;
• preocupando em Conhecer para Escolher, criou oportunidades de abrir horizontes profissionais, de orientar os alunos quanto a suas escolhas futuras, de trazer representantes da comunidade local para a escola, de tirar dúvidas (ou até de criá-las), instigando-os a falar da sua trajetória estudantil e profissional, aumentando em uns e despertando em outros a capacidade de sonhar e lutar pela realização dos sonhos;
• reconhecendo o potencial cultural do nosso povo, ajudou a criar e fez conhecida a Academia Dianopolina de Letras, valorizando autores locais, envolvendo os estudantes em pesquisas, lançamentos de livros, estudo de obras, criação e interpretação de histórias, confecção de livros;
• compreendendo a importância de aprender com o outro, valorizou momentos de encontros de formação, de encontros por área, desenvolveu bons projetos, buscou parcerias, capacitou ao que foi seu aluno no exercício de ser colega de trabalho, fez presente a maturidade em momentos de desânimo, sem perder a serenidade e a esperança.

Seus propósitos educativos retratam ações de uma educadora e multiplicadora Spínola que tão bem propagou o lema da Congregação “educar é formar o coração”, num profundo compromisso com a formação integral do aluno, na postura firme, na persistência em continuar fazendo o que acreditou ser correto, na maneira cordial de agir, procurando manter boas relações com todos, no olhar que muitas vezes representou um grito abafado pelo silêncio daqueles que recebem a sabedoria de nem sempre falar quando querem, mas quando percebem ser o momento certo.

Longo caminho trilhado para chegar até aqui: um caminho de lutas, desafios e glórias... vencido e alcançado pelos que sabem ousar, acreditar e fazer com a humildade de quem demonstra ser esta a sua missão na vida.

      Mas, agora, a aposentadoria chegou... é hora de descansar da escola.

      Então, fica o nosso agradecimento por todos os frutos bons que plantou em nossas vidas e por tudo que nos permitiu aprender durante este tempo de convivência, ajudando a construir a história do Colégio João d’Abreu. E seja muito, muito feliz, curtindo a família, os amigos, os passeios e os passatempos preferidos.

Tenha certeza que sempre será lembrada com saudades e carinho.

Que Deus a abençoe sempre.

Com carinho,

Roneidy Rosa da Silva Siqueira

28/05/2013